quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não sejam ridículas!

Após um tempo sem postar por falta de motivação, voltei a escrever.
Bom, dessa vez venho a falar sobre algo que para falar a verdade me deixa nervoso quando é o tema de uma discussão, essa "guerra" idiota e desprezível entre os sexos.

Assim como já fiz outras vezes, antes de começar o texto vou definir dois conceitos para o melhor entendimento, Femismo e Feminismo. Feminismo é o discurso que defende a igualdade entre homens e mulheres, já o Femismo defender a superioridade feminina.

Essa semana me vi inserido (involuntariamente) em uma discussão como essa, o local era minha sala de aula e os participantes meus "colegas" de faculdade e o professor, as opiniões divergiam do mais conservador machismo até o mais ignorante femismo disfarçado de feminimiso (sim, femismo... e nem a pessoa que defendia suas ideias sabia disso).

Considero tanto Femistas como Feministas burras (os)!
A superioridade masculina limita-se estritamente ao físico. Agora vou explicar o processo que levou essa pequena diferença a gerar o machismo que impera hoje.

Todo esse modelo teve origem a muito tempo. O homem primitivo ao perceber sua superioridade física passou a manda na mulher. O que o fez sentir-se superior foi o fato dele atender as necessidades da "familia", o homem caçava e protegia seus semelhantes, logo ele percebeu ser fundamental para os seres mais frágeis (mulheres e crianças), isso deu origem a sociedade patriarcal.

Com o passar do tempo o trabalho que necessita de força bruta (o saber fazer) foi perdendo valor e surge outro tipo de trabalho o que envolve o intelecto do homem (o saber pensar), milenios depois nos encontramos numa sociedade onde o saber pensar tornou-se a base de tudo.

Nesse substituição de valores a mulher foi ganhando espaço, pois como eu afirmei a superioridade masculina limita-se ao físico. enquanto que a intelectualidade é absolutamente ANDRÓGINA!

Exemplificando o que eu disse, nos grandes centros vemos hoje muitas familias compostas apenas de mãe e filhos, e tambem mulheres independentes, enquanto que em areas rurais (lugares julgados "atrasados" em relação as cidades) onde o saber fazer ainda predomina sobre o saber pensar, vemos como o homem ainda é absoluto na familia. O que eu quero dizer com tudo isso, é que esse machismo existe e é sustentado por essa construção (que esta sendo dissolvida gradualmente) originada a muito tempo.

O que eu considero burro nas feministas/femistas, é o fato de que essas esperam a aprovação dos homens para atingir sees objetivos. A mulher deve sentir-se igual, e não esperar que o homem a reconheça como igual, isso é no minimo incoerente para as feministas e completamente ridículo para as femistas, esperando a aprovação dos homens as próprias mulheres estão se julgando inferiores.

Enquanto nada disso mudar, sigo pensando que o mais profundo desejo/sonho de todas as neo queimadoras de sutiãs feministas/femistas incoerentes é ser homem!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Incentivar, e não obrigar!

Como a intenção sempre foi desenvolver algo sobre acontecimentos direta ou indiretamente ligados a mim, venho escrever nesse blog sobre algo que me deixou realmente irritado.

Nunca mencionei em nenhum post (e no meu perfil) que estou cursando o 4° semestre de História, na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), mas é preciso ressaltar para que entendam o porque desse texto.

No inicio desse semestre devido, ao REUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) houveram algumas mudanças na grade de disciplinas do meu curso (que ao meu ver, não contribuiram em nada com as universidades, apenas fragilizou mais ainda um sistema educacional falho como o brasileiro, mas isso é assunto pra um outro post).

Uma das matérias que era optativa, tornou-se obrigatória, que é "História da África". As justificativas são velhas conhecidas:

dissolver o modelo eurocentrico do estudo de história;
erradicar o preconceito racial;
incorporar o estudo das etnias africanas pelo sua participação efetiva na história do Brasil (e por ai vai...).

Valorizo todas as etnias e suas singularidades. Apesar de não concordar que forçar o estudo dessas etnias vai erradicar o preconceito, eu acho a iniciativa válida. O problema em si, é o ato de tornar OBRIGATÓRIO estudar história da África, se uma das propostas é dissolver o "paradigma" eurocentrico, onde foi parar a história da Oceania? Afinal tambem é um continente que produziu/produz cultura, porque não é considerado errado deixar a Oceania em ostracismo?

Antes de tratar do principal motivo que me traz uma profunda revolta, eu gostaria de deixar bem claro que de forma alguma faço apologia a racismo/segregação racial/genocido.

Creio que o maior erro ao tentar "valorizar" afro-descendentes e exterminar o preconceito racial é o "coitadismo" exacerbado ao se tratar desse assunto. Se eu fosse um afro-descendente odiaria o modo como algumas pessoas tendem a isso, assim como odiaria as cotas raciais nas universidades publicas (que para mim não passam de racismo legalizado, mas isso é assunto para o meu próximo post).

Esse é um assunto extremamente delicado, é preciso aborda-lo de forma que não vá saturar as pessoas, causando assim o inverso do que é visado pelos idelizadores dessa iniciativa. Por isso não é algo que se deve forçar, e sim "germinar" naturalmente nas pessoas.

Negros já não são escravos a mais de CEM anos, quanto tempo de subsidios é necessário para curar essa ferida moral?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Não existe liberdade!

Alienação, esse tema já me rendeu horas de discussão com meu primo e um amigo.
Eu já tinha a intenção de falar sobre isso, essa vontade foi agravada com o recente post no blog desse mesmo primo.

Antes de começar a defender meu ponto de vista, gostaria de ressaltar que existem algumas definições de alienação, o sentido que aqui vou problematizar nada tem a ver com o conceito Marxista de alienação.
O problema em se falar de alienação, é a confusão que existe entre alienação e massificação, acho importante definir cada um dos termos. Comportamentos padronizados e dissolução de singularidades definem a massificação. Ser condicionado por algo que lhe agrada, comportamento e necessidades ilusórias são a alienação.

Começo dizendo que não existem niveis de alineção, nem pessoas que não sejam alienadas, pois todos tem gostos/preferências que moldam suas "individualidades".
Digo (quase que dogmaticamente) que alienação massifica, mas alienação não depende de massificação pra existir. Uma pessoa pode gostar de algo incomum não sendo assim massificada, mas ainda assim vai ser moldada pela sua preferência, então continua sendo alienada, isso exemplifica o que eu disse.

Agora justificando o titulo desse texto, digo que não existe liberdade pelo fato de que não criamos tudo que somos, só nos apropriamos de construções já existentes.
Novela, futebol, series, filmes, música e uma infinidade de coisas alienam, mas nem por isso devemos deixar de aprecia-los.
O que eu não compreendo é a necessidade que algumas pessoas sentem de serem diferentes das outras afinal somos todos da mesma espécie.
Vivendo esse discurso pós-moderno da originalidade é que as pessoas se perdem na mesmice!

domingo, 2 de agosto de 2009

Acreditar nas próprias mentiras

Esse é o meu primeiro post nesse blog, tinha em mente falar sobre uma coisa, mas por causa de uma discussão em uma comunidade que eu participo, resolvi mudar o tema.

O tema já foi muito explorado, e acho que ninguem que vá ler isso nunca teve uma discussão sobre religião, mas vou abordar o assunto de um modo diferente.
Penso que o sobrenatural surgiu como uma tentativa de satisfazer a curiosidade humana, e tambem tentar dar um sentido a vida. O homem se considera brilhante demais para acabar, então dai surge todas as teorias de vida eterna céu/inferno, isso é só uma forma de se enganar, ao invés de buscar a verdade.

Apesar de ser ateu e ter uma certa antipatia para com o cristianismo (digo cristianismo porque é a crença religiosa predominante na sociedade ocidental a qual faço parte) , consigo enxergar coisas boas em tal crença enquanto filosofia. Naturalmente como qualquer religião, o cristianismo impõe costumes/práticas que são a moral cirstã, moral que em teoria é algo admirável (em teoria, pois na prática não passa de ferramenta de controle).

O problema do cristianismo, são os cristãos! Chegamos ao âmago da questão, cristãos "são" critãos por medo (isso não é de hoje), e não por se identificarem com a crença. Até aqui eu não disse nenhuma novidade.

O que chega a ser cômico, é o fato do homem se esquecer que tudo não passa de uma criação sua, e levar isso tão a sério ao ponto de sentir medo e ser controlado por isso. É como um homem adulto tendo medo do "homem do saco"!








Gostaria de deixar claro que respeito a opinião alheia sobre qualquer coisa, e ridicularizar nunca foi minha intenção.

sábado, 1 de agosto de 2009

...

Minha intenção ao criar esse blog, é escrever e expor minha opinião sobre diversos assuntos.
Aqui tenho meu próprio espaço para falar o que quero e desenvolver mais sobre qualquer tema.
Não tenho a intenção de convencer ninguem a pensar como eu, e sim estimular a reflexão sobre algumas coisas.