sexta-feira, 1 de outubro de 2010

De mal a pior...

Já faz um ano que me sentia desmotivado a postar aqui nesse blog o que eu escrevia, seja pra faculdade ou por simples vontade de registrar minhas opiniões. Mas hoje estava assistindo o debate de mais uma eleição presidencial, e muitas das coisas que ouvi dos candidatos me fizeram pensar bastante, então resolvi escrever sobre isso (pelo menos algo de positivo aquele showzinho me proporcionou).

Foram tantas coisas que me deixaram com a imensa vontade de quebrar a minha televisão que fico até indeciso, não sei por onde começar a escrever, mas vou tentar organizar as minhas idéias da forma mais clara possível.

Não pretendo citar nomes de candidatos, porque quem assistiu o último debate e tem o mínimo de percepção, vai entender a quem estarei dirigindo a palavra em cada parte desse texto, a não ser que você seja um analfabeto político e/ou tenha o QI igual ou inferior ao de uma querida candidata economista ex-integrante de alguns grupos de idoneidade questionável e filiada a um partido um tanto quanto popular (pelo menos é assim que eles se definem).

A “CRIATURA” política tem muitas características, e uma das que mais se destaca é o OPORTUNISMO, que chega a fazer com que certas figurinhas carimbadas que fazem parte desse meio, se tornem ridículas e cansativas.

Um candidato a presidência (que esta numa posição um tanto quanto confortável nas pesquisas eleitorais), estava sendo muito oportunista, pois além de desferir acusações e criticas ao atual governo e também a candidata desse mesmo partido, fazia perguntas aos outros candidatos, fazendo com que esses também criticassem o atual governo de forma que beneficiasse esse candidato oportunista. Até ai tudo ia bem para o nosso amigo, então ele colocou em questão uma política de governo falha (segundo ele) e fez uma pergunta em relação a ela para outro candidato. Esse candidatoque recebeu a pergunta deve ter percebido essa ‘brilhante’ estratégia do oportunista em questão (penso eu), e friamente não hesitou em ressaltar que tal ‘política de governo falha’ (como foi colocada pelo próprio autor da pergunta) teve origem em outro governo, a mais de oito anos atrás, quando um presidente do mesmo partido que o nosso “sagaz” candidato oportunista é filiado, estava no poder. Confesso que gargalhei enquanto assistia tudo isso, ainda mais quando o candidato se mostrou surpreso e sem reação, gaguejando sem saber o que falar depois da resposta de seu companheiro.


Não posso deixar de citar uma candidata, que na minha opinião, é uma das figuras mais cômicas que já vi no cenário da política nacional, justamente por tentar passar uma seriedade e competência que não lhe é natural. Suas ‘qualidades’ vão alem de despreparo e falta de experiência política (e no debate de hoje demonstrou que até fala errado como o seu querido mentor), pois quando tinha o direito de fazer perguntas com o tema de sua escolha aos outros candidatos, perguntava sobre suas propostas de uma forma muito aberta, dando assim o privilégio para que o candidato pudesse ‘fazer campanha’ ao vivo na maior rede abertdo país.

Não sendo osuficiente, a nossa ilustre (ignorante, sem experiência, despreparada, e sem carreira política) candidata tem como alicerce de sua campanha o apoio de um homem que se tornou um MITO (pra não dizer POP STAR, tal como as bandinhas adolescentes, pois em suas aparições públicas essa figura só falta ser recebida por menininhas com seu nome escrito no rosto e gritando alguns elogios comuns em programas

de auditórios onde esses tipinhos acéfalos se aglutinam aos montes) por causa de sua ‘triste’ vida que vai de operário à presidente. A verdade é que na maior parte do tempo, essa candidata fica se escondendo/defendendo das acusações que recebe na sombra do seu mentor.

A outra candidata do sexo feminino é uma pessoa séria, mas que defende ideais que agradariam mais a ‘galerinha’ de WOODSTOCK do que povão brasileiro.


E não posso me esquecer do ultimo (mas não menos importante) candidato, que entre eles é o mais experiente (já me desculpo pelo trocadilho que acabode fazer, mesmo sem a intenção) e que na minha opinião, foi o melhor nesse debate. Defende idéias radicais (na opinião dos conservadores, é claro), mas não acho que isso seja motivo para falta de credibilidade, muito pelo contrario, idéias inovadoras (ainda mais quando tais idéias estão se contrapondo a uma corrente forte e solidificada) devem ser valorizadas.

Sinto-me desconfortável por ter que confiar o meu voto em um candidato que não me agrada, na tentativa de impedir a eleição de um que seja pior ainda. Chegamos a um ponto tão critico, que é preciso votar contra a nossa própria vontade em político, na esperança de não deixar que uma pessoa que julgamos incapaz de assumir um cargo importante seja eleito.

Existe uma infinidade de fatores que indiscutivelmente deveriam ser diferentes em nossa sociedade. Acredito sim em dias melhores, mas eles só poderão se tornar realidade a partir do momento que essas mudanças começarem de dentro de cada sujeito, até que todos aprendam a ler/interpretar/ver o mundo não só com nossos olhos do corpo, mas também com os olhos da razão.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Não sejam ridículas!

Após um tempo sem postar por falta de motivação, voltei a escrever.
Bom, dessa vez venho a falar sobre algo que para falar a verdade me deixa nervoso quando é o tema de uma discussão, essa "guerra" idiota e desprezível entre os sexos.

Assim como já fiz outras vezes, antes de começar o texto vou definir dois conceitos para o melhor entendimento, Femismo e Feminismo. Feminismo é o discurso que defende a igualdade entre homens e mulheres, já o Femismo defender a superioridade feminina.

Essa semana me vi inserido (involuntariamente) em uma discussão como essa, o local era minha sala de aula e os participantes meus "colegas" de faculdade e o professor, as opiniões divergiam do mais conservador machismo até o mais ignorante femismo disfarçado de feminimiso (sim, femismo... e nem a pessoa que defendia suas ideias sabia disso).

Considero tanto Femistas como Feministas burras (os)!
A superioridade masculina limita-se estritamente ao físico. Agora vou explicar o processo que levou essa pequena diferença a gerar o machismo que impera hoje.

Todo esse modelo teve origem a muito tempo. O homem primitivo ao perceber sua superioridade física passou a manda na mulher. O que o fez sentir-se superior foi o fato dele atender as necessidades da "familia", o homem caçava e protegia seus semelhantes, logo ele percebeu ser fundamental para os seres mais frágeis (mulheres e crianças), isso deu origem a sociedade patriarcal.

Com o passar do tempo o trabalho que necessita de força bruta (o saber fazer) foi perdendo valor e surge outro tipo de trabalho o que envolve o intelecto do homem (o saber pensar), milenios depois nos encontramos numa sociedade onde o saber pensar tornou-se a base de tudo.

Nesse substituição de valores a mulher foi ganhando espaço, pois como eu afirmei a superioridade masculina limita-se ao físico. enquanto que a intelectualidade é absolutamente ANDRÓGINA!

Exemplificando o que eu disse, nos grandes centros vemos hoje muitas familias compostas apenas de mãe e filhos, e tambem mulheres independentes, enquanto que em areas rurais (lugares julgados "atrasados" em relação as cidades) onde o saber fazer ainda predomina sobre o saber pensar, vemos como o homem ainda é absoluto na familia. O que eu quero dizer com tudo isso, é que esse machismo existe e é sustentado por essa construção (que esta sendo dissolvida gradualmente) originada a muito tempo.

O que eu considero burro nas feministas/femistas, é o fato de que essas esperam a aprovação dos homens para atingir sees objetivos. A mulher deve sentir-se igual, e não esperar que o homem a reconheça como igual, isso é no minimo incoerente para as feministas e completamente ridículo para as femistas, esperando a aprovação dos homens as próprias mulheres estão se julgando inferiores.

Enquanto nada disso mudar, sigo pensando que o mais profundo desejo/sonho de todas as neo queimadoras de sutiãs feministas/femistas incoerentes é ser homem!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Incentivar, e não obrigar!

Como a intenção sempre foi desenvolver algo sobre acontecimentos direta ou indiretamente ligados a mim, venho escrever nesse blog sobre algo que me deixou realmente irritado.

Nunca mencionei em nenhum post (e no meu perfil) que estou cursando o 4° semestre de História, na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), mas é preciso ressaltar para que entendam o porque desse texto.

No inicio desse semestre devido, ao REUNI (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) houveram algumas mudanças na grade de disciplinas do meu curso (que ao meu ver, não contribuiram em nada com as universidades, apenas fragilizou mais ainda um sistema educacional falho como o brasileiro, mas isso é assunto pra um outro post).

Uma das matérias que era optativa, tornou-se obrigatória, que é "História da África". As justificativas são velhas conhecidas:

dissolver o modelo eurocentrico do estudo de história;
erradicar o preconceito racial;
incorporar o estudo das etnias africanas pelo sua participação efetiva na história do Brasil (e por ai vai...).

Valorizo todas as etnias e suas singularidades. Apesar de não concordar que forçar o estudo dessas etnias vai erradicar o preconceito, eu acho a iniciativa válida. O problema em si, é o ato de tornar OBRIGATÓRIO estudar história da África, se uma das propostas é dissolver o "paradigma" eurocentrico, onde foi parar a história da Oceania? Afinal tambem é um continente que produziu/produz cultura, porque não é considerado errado deixar a Oceania em ostracismo?

Antes de tratar do principal motivo que me traz uma profunda revolta, eu gostaria de deixar bem claro que de forma alguma faço apologia a racismo/segregação racial/genocido.

Creio que o maior erro ao tentar "valorizar" afro-descendentes e exterminar o preconceito racial é o "coitadismo" exacerbado ao se tratar desse assunto. Se eu fosse um afro-descendente odiaria o modo como algumas pessoas tendem a isso, assim como odiaria as cotas raciais nas universidades publicas (que para mim não passam de racismo legalizado, mas isso é assunto para o meu próximo post).

Esse é um assunto extremamente delicado, é preciso aborda-lo de forma que não vá saturar as pessoas, causando assim o inverso do que é visado pelos idelizadores dessa iniciativa. Por isso não é algo que se deve forçar, e sim "germinar" naturalmente nas pessoas.

Negros já não são escravos a mais de CEM anos, quanto tempo de subsidios é necessário para curar essa ferida moral?

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Não existe liberdade!

Alienação, esse tema já me rendeu horas de discussão com meu primo e um amigo.
Eu já tinha a intenção de falar sobre isso, essa vontade foi agravada com o recente post no blog desse mesmo primo.

Antes de começar a defender meu ponto de vista, gostaria de ressaltar que existem algumas definições de alienação, o sentido que aqui vou problematizar nada tem a ver com o conceito Marxista de alienação.
O problema em se falar de alienação, é a confusão que existe entre alienação e massificação, acho importante definir cada um dos termos. Comportamentos padronizados e dissolução de singularidades definem a massificação. Ser condicionado por algo que lhe agrada, comportamento e necessidades ilusórias são a alienação.

Começo dizendo que não existem niveis de alineção, nem pessoas que não sejam alienadas, pois todos tem gostos/preferências que moldam suas "individualidades".
Digo (quase que dogmaticamente) que alienação massifica, mas alienação não depende de massificação pra existir. Uma pessoa pode gostar de algo incomum não sendo assim massificada, mas ainda assim vai ser moldada pela sua preferência, então continua sendo alienada, isso exemplifica o que eu disse.

Agora justificando o titulo desse texto, digo que não existe liberdade pelo fato de que não criamos tudo que somos, só nos apropriamos de construções já existentes.
Novela, futebol, series, filmes, música e uma infinidade de coisas alienam, mas nem por isso devemos deixar de aprecia-los.
O que eu não compreendo é a necessidade que algumas pessoas sentem de serem diferentes das outras afinal somos todos da mesma espécie.
Vivendo esse discurso pós-moderno da originalidade é que as pessoas se perdem na mesmice!

domingo, 2 de agosto de 2009

Acreditar nas próprias mentiras

Esse é o meu primeiro post nesse blog, tinha em mente falar sobre uma coisa, mas por causa de uma discussão em uma comunidade que eu participo, resolvi mudar o tema.

O tema já foi muito explorado, e acho que ninguem que vá ler isso nunca teve uma discussão sobre religião, mas vou abordar o assunto de um modo diferente.
Penso que o sobrenatural surgiu como uma tentativa de satisfazer a curiosidade humana, e tambem tentar dar um sentido a vida. O homem se considera brilhante demais para acabar, então dai surge todas as teorias de vida eterna céu/inferno, isso é só uma forma de se enganar, ao invés de buscar a verdade.

Apesar de ser ateu e ter uma certa antipatia para com o cristianismo (digo cristianismo porque é a crença religiosa predominante na sociedade ocidental a qual faço parte) , consigo enxergar coisas boas em tal crença enquanto filosofia. Naturalmente como qualquer religião, o cristianismo impõe costumes/práticas que são a moral cirstã, moral que em teoria é algo admirável (em teoria, pois na prática não passa de ferramenta de controle).

O problema do cristianismo, são os cristãos! Chegamos ao âmago da questão, cristãos "são" critãos por medo (isso não é de hoje), e não por se identificarem com a crença. Até aqui eu não disse nenhuma novidade.

O que chega a ser cômico, é o fato do homem se esquecer que tudo não passa de uma criação sua, e levar isso tão a sério ao ponto de sentir medo e ser controlado por isso. É como um homem adulto tendo medo do "homem do saco"!








Gostaria de deixar claro que respeito a opinião alheia sobre qualquer coisa, e ridicularizar nunca foi minha intenção.

sábado, 1 de agosto de 2009

...

Minha intenção ao criar esse blog, é escrever e expor minha opinião sobre diversos assuntos.
Aqui tenho meu próprio espaço para falar o que quero e desenvolver mais sobre qualquer tema.
Não tenho a intenção de convencer ninguem a pensar como eu, e sim estimular a reflexão sobre algumas coisas.